Gilberto Braga e a Rede Globo têm um  assunto pronto para neutralizar sem debates, sem aporrinhações, a  consciência do público: a história novelesca vai abordar a tão alardeada  “homofobia”.
Eu não costumo ver novelas na TV. Na  verdade, não costumo nem mesmo ver a TV. O nível da programação é tão  baixo e a desinformação dos jornais televisivos é tão assustadora, que  me contento em ler os jornais locais impressos ou a internet (e olha que os jornais locais não são melhores). As  pessoas falam dos personagens estúpidos do Big Brother Brasil? Ignoro  totalmente. Quando me deparo com a figura do “Grande Irmão”, sempre  penso e tão somente em George Orwell e “1984″. Convém afirmar, uma  verdadeira novela política, um clássico do século XX, que denuncia a  destruição da privacidade e individualidade humana pelo totalitarismo,  agora é usado justamente para promover a destruição da privacidade e da  individualidade. O povo transforma as bisbilhotices da vida privada de  alguém em cotidiano. Faz daquelas criaturas idiotas como cobaias do  bizarro no falatório comum. Fulano fez sexo com outro, fulano é  homossexual, sicrana é prostituta. O grotesco fascina. E as revistas de  fofocas ganham horrores com os personagens criados pela cultura do  bizarro. A privacidade, como um valor supremo da individualidade, deixa  de existir.
Se não bastasse o festival de  inutilidades para idiotizar a cabeça do povo, o Jornal Nacional é um  show de mistificações deprimentes. A última falsificação do mês foi a  tentativa de colocar a culpa nos conservadores americanos do grupo “Tea  Party”, pelo atentado causado por um lunático no Arizona, que feriu uma  deputada democrata e matou mais seis pessoas. A histeria recaiu sobre os  republicanos da ativista “conservative” Sarah Palin, já que nos mapas  apresentados para suas atividades políticas na internet, havia “alvos”  desenhados nos estados americanos, dentre os quais, o do estado do  Arizona, palco da tragédia. Os democratas e a esquerda americana estão  ficando cada vez mais petistas na mentira. Exploram a tragédia de sua  própria deputada em causa própria, sem o menor escrúpulo. No entanto,  quando a polícia detectou um vídeo do YouTube gravado pelo atirador,  descobriu que além do sujeito ser maluco, o mesmo declarava ter como  livros de cabeceira algo evidentemente “conservador” , como o Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels e o Mein Kampf de Hitler. Alguém poderia revidar: – Mas Hitler não era direitista?  Só no Brasil é que nacional-socialismo é considerado de direita, no  sentido conservador do termo. Naturalmente pouca gente sabe que Hitler  foi leitor entusiasta de Karl Marx e admirava os métodos de dominação de  massa dos socialistas e bolchevistas, além de ter sido um apologeta do  Estado total, dentro da cartilha marxista. Hitler nunca foi da direita  conservadora, tal como Sarah Palin e os membros do “Tea Party”,  defensores do livre mercado, do Estado mínimo, do individualismo  político jamais foram nazistas. Óbvio que a Rede globo e muitos  articulistas de esquerda escamotearam o “Manifesto Comunista” nas  leituras do assassino. Mas quem disse que o Jornal Nacional serve pra  esclarecer ao público? O noticiário da Rede Globo é o Pravda em escala  tupiniquim. . .a voz oficial do governo, que é de esquerda!
Se a agendinha esquerdista e  politicamente correta ficasse apenas nos jornais, já seria grave por si  só. Porém, a TV não se contenta com noticiários. Quer é moldar  comportamentos, gostos e crenças do público, de forma sutil, através das  novelas e demais programações. Ao que parece, o PNDH-3 (Plano Nacional  de Direitos Humanos), aquele calhamaço totalitário do PT assinado pelo  ex-presidente Lula está sendo aplicado nelas.
A Rede Globo, no cúmulo da promoção da  agendinha politicamente correta, apresenta a novela “Insensato Coração”,  com um número recorde de personagens gays. De fato, o autor do  folhetim, o Sr. Gilberto Braga, já nos previne, em reportagem na Revista  Veja, que “não haverá beijo gay. As telespectadoras não estão  preparadas”. Essa opinião reflete uma característica básica de  degeneração moral, ética e psicológica da democracia. Os ativistas  sociais não se prestam mais a discutir publicamente as idéias. Eles  simplesmente impõem, através de sutilezas imperceptíveis e  inconscientes, modos, crenças e costumes estranhos à própria população,  através da educação, da mídia e do entretenimento. O povo não deve  opinar ou refletir antes: primeiro, deve passar pela sabatina  ideológica, para ser “doutrinado” a aceitar as idéias pernósticas das  ONGs ou movimentos sociais, sem perceber que está sendo manipulado.  Mesmo os chamados “debates” públicos sobre tais assuntos são jogos de  cartas marcadas, cheios dos mais escandaloso unanimismo. Da campanha  pró-aborto ao desarmamento até chegar à agenda cultural homossexual, o  povo é entorpecido a aderir a concepções e modos que não acredita,  através de uma insistência insidiosa de propaganda em massa. Na  democracia entendida por eles, não vale a discordância, só a aceitação  bovina. Enquanto isso, o outro lado que diverge é boicotado, perseguido e  até criminalizado, sendo tal prática cópia fiel das velhas práticas  stalinistas da União Soviética. “Preparação psicológica”, na cabeça de  Gilberto Braga, significa entorpecimento moral, indiferença ou aceitação  tácita da homossexualidade como algo “natural”, através da imposição  lenta e indolor das cenas de uma novela. É claro que gente como ele teme  a reação do público. Outras novelas já tiveram rejeição parecida ou até  pior, quando outro folhetim teve que matar duas lésbicas, porque o  telespectador médio respondeu profundamente mal à história.
Mas Gilberto Braga e a Rede Globo têm um  assunto pronto para neutralizar sem debates, sem aporrinhações, a  consciência do público: a história novelesca vai abordar a tão alardeada  “homofobia”. Criará personagens que supostamente vão ser agredidos ou  hostilizados por homofóbicos imaginários e a novela será uma encenação  de um mundo gay kitsch, onde há homossexuais felizes e homofóbicos  malvados. Tudo, claro, para favorecer uma legislação nascente que  criminaliza a aversão à homossexualidade. Eu digo, “imaginários”, porque  a histeria anti-homofóbica não sobrevive a uma análise séria da  realidade. Os homossexuais no Brasil são muito respeitados. Há atores,  músicos, poetas, estilistas, apresentadores, pintores, que jamais foram  hostilizados por conta de sua homossexualidade. Pelo contrário, são até  idolatrados, objetos de admiração e referência. E não pensemos que isso  acomete aos famosos.
Já vi cidades inteiras do interior  admiradoras de indivíduos homossexuais assumidos e que, inclusive,  participavam de comemorações religiosas na Igreja Católica. Quando as  famílias assistiam à passeata dos travestis no chamado Orgulho Gay, em  São Paulo, carregavam o mesmo tipo de pensamento de velhinhas  conservadoras que contemplavam os homossexuais no carnaval. O brasileiro  médio, em geral, ama o pecador, mas odeia o pecado. Aceita os  homossexuais, sem aceitar a homossexualidade. Constitui uma minoria bem  insignificante as pessoas que odeiam realmente os homossexuais. E mesmo a  maioria dessas pessoas odientas jamais agrediu ou matou um homossexual  na vida. Grande parte dos assassinatos envolvendo gays é praticada pelos  próprios, vide as brigas violentas com garotos de programa ou então a  vida do submundo da prostituição. Isto porque há homicídios sem  quaisquer motivações de ódio à vítima homossexual. Com todo esse  histórico, a média de homossexuais perde, de longe, dos cálculos de  mortos envolvendo heterossexuais em assassinatos.
Contudo, a militância homossexual não  aceita tal rejeição. Quer a imposição compulsória de seus gostos e  projetos políticos sobre a população, seja através da manipulação ou da  intimidação. Quer leis especiais, privilégios, regalias, em nome da  homossexualidade. Em nome da igualdade de direitos, os homossexuais  fazem de si indivíduos distintos do resto, como se a sexualidade deles,  em si mesma, demandasse direitos particulares. Os gays militantes podem  reclamar da “discriminação sexual”, ao mesmo tempo em que exigem tal  discriminação, seja no tratamento especial, nos direitos, nas  atribuições. No Rio de Janeiro, os militantes que elogiavam a criação de  uma delegacia exclusiva pra gays são os mesmos que reclamaram quando se  criou um banheiro específico para eles. Lógica absurda e infantil de  criancinhas mimadas.
O movimento homossexual é  intelectualmente desonesto e fraudulento: o sentido da palavra  “homofobia” é generalizado e dilatado para criminalizar a aversão à  homossexualidade, quase do mesmo nível que o ódio violento contra gays. E  em nome disso, eles exigem uma legislação que viola frontalmente a  liberdade de expressão e de consciência, através de uma confusão  propositada de termos e práticas. De fato, já criaram precedentes para  isso, através da ação de juízes, promotores e advogados, que forjam  jurisprudências e falsas analogias para uma tipificação penal que ainda  não existe. E criminalizam quaisquer discordâncias ao seu modo virulento  de ação política, seja na mídia, como na educação.
Um exemplo disso foi o que ocorreu no Piauí, no ano passado, quando um professor foi demitido de uma faculdade, acusado de homofobia.  Fundamentalmente, seu texto não pregava ódio aos homossexuais e sim as  incongruências da homossexualidade no direito de família. O mero fato de  opinar algo que vai de encontro à agendinha politicamente correta gay  fez com que o sujeito fosse criminalizado e difamado, sem ao menos  existir lei para isso. Perdeu o emprego e foi estigmatizado. Não será  espantoso quando a população cristã for criminalizada por ler a Bíblia. O  livro sagrado também será acusado de “homofóbico”, tal como as opiniões  do pobre professor.
A novelinha da Rede Globo quer nos  convencer de que a crítica “homofóbica” deve ser censurada e os seus  opinadores devem ir pra cadeia, ora porque são caretas, ora porque  odeiam gays. Os militantes GLS querem inventar uma polícia política do  pensamento sexual, vigiando idéias ou expressões contrárias. Como  típicos puritanos fanáticos, querem policiar até ofensas e insultos  jocosos aos homossexuais. Opinar contra eles é como matá-los.
As mulheres idiotas que assistem novelas  estão dando ibope para um folhetim vagabundo cujo recado é censurar as  crenças de seu próprio público. E não sou eu quem diz que esse público é  idiota. O autor compartilha da minha mesmíssima opinião, quando afirma  que “a telespectadora” (sic) não está preparada para suas  idiossincrasias. Ele a trata como gado para declarar isso.
Gilberto Braga, o autor da novela, fez  jus ao nome do folhetim que escreve: Insensato Coração. E por que não  dizer, insensata cabeça? Pena que não é só a cabeça dele. A de seus  telespectadores também. Opinião de sensato coração e sensata cabeça:  desligue a TV, coloque os filhos pra dormir e mande a agendinha  politicamente correta dos gays para o inferno!
Mídia Sem Máscara. 
 


 
 










Não sei se tu observaste a votação que tivemos nos dias 4 e 5 no Supremo Tribunal Federal, que considerou legal(para a vergonha do Brasil) a União homoafetiva
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