O presidente Lula, com o apoio decisivo do governador Eduardo Campos –  presidente nacional do PSB – conseguiu tirar o deputado Ciro Gomes  (PSB-CE) da corrida presidencial, ainda em abril
Ali, o PSB abriu mão de  ter candidato próprio para facilitar o caminho de Dilma Rousseff à Presidência da República pelo PT.
Na época, governistas entenderam que Ciro, ex-ministro de  Lula, tiraria votos da petista, embora curiosamente,  de início se dizia  que ele atrapalharia José Serra (PSDB).
Falava-se, até mesmo, que o deputado poderia ser uma opção do Planalto para o caso de Dilma não deslanchar.
Pois bem. Ciro ficou pelo caminho, mas Marina estava lá. Também  ex-ministra de Lula, a presidenciável verde fez tudo aquilo que o PT  temia que acontecesse, caso Ciro se mantivesse no páreo.
Mesmo num partido pequenino, sem estrutura de campanha, com tempo  curto no guia eleitoral – e ajudada pelas denúncias que pairaram sobre o  governo e pelos milhões de eleitores evangélicos - provocou o segundo  turno.
A eleição presidencial prossegue. E a votação dada à candidata do  PV será o fiel da balança na etapa derradeira da disputa entre Dilma e  Serra. Com Ciro fora, Marina foi a pedra no caminho de Dilma.
 


 
 










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